aula de tese-prof.Evilane e Andrea

segunda-feira, 29 de março de 2010

 tese_liderança

Dentre os alunos da sua turma, quem você escolheria para liderar:
  1. um piquenique
  2. uma festa dançante
  3. um ato religioso
  4. um grupo de estudo
  5. uma greve estudantil
  6. uma campanha para arrecadação de alimentos
  7. um mutirão para construção de uma casa
  8. uma gincana
  9. um aniversário surpresa
  10. um grupo de dança
  11. uma bagunça           
  1.  A carla; por que ela tem uma boa autoestima.
  2. O jadson; por que ele entende dessas coisas de som,luz e musica.
  3. O  Iuri por que ele se diz ser muito evagenlico.
  4. O mateus, por que ele tem cara de nerd
  5. O cersar , por que ele vivi dizendo que deveria ter aula dia de sabado,so para enganar os professores, querendo ele que nao tenha.
  6. A lana, por que ela  gosta de se envolver com as pessoas nesecitadas.
  7. miqueias ,por que ele é guerreiro.
  8. A carla por que ela sabe lidar muito bem com os adolescentes!!!
  9. mara e nara
  10. caio

aula de tese-prof.Evilane e Andrea

A família que gostaria de ter
  • sem descursões;
  • sem brigas;
  • paz;
  • sempre em união;
  • com muito amor;
  • com humor todos dias;
  • que estivesse muita alegria;
  • que respeitasse uns ao outros ;
  • colaborassem uns com os outros;
  • ....

Trabalho de historia - prof. Lenismá

domingo, 28 de março de 2010

O Iluminismo

Introdução
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os ideais iluministas 
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. 
Século das Luzes
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil. 
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero. 
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas. 
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa. 
Principais filósofos iluministas 
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.



Diderot foi um dos responsáveis pela difusão do pensamento iluminista.
No século XVIII, uma nova corrente de pensamento começou a tomar conta da Europa defendendo novas formas de conceber o mundo, a sociedade e as instituições. O chamado movimento iluminista aparece nesse período como um desdobramento de concepções desenvolvidas desde o período renascentista, quando os princípios de individualidade e razão ganharam espaço nos séculos iniciais da Idade Moderna.

No século XVII o francês René Descartes concebeu um modelo de verdade incontestável. Segundo este autor, a verdade poderia ser alcançada através de duas habilidades inerentes ao homem: duvidar e refletir. Nesse mesmo período surgiram proeminentes estudos no campo das ciências da natureza que também irão influenciar profundamente o pensamento iluminista.

Entre outros estudos destacamos a obra do inglês Isaac Newton. Por meio de seus experimentos e observações, Newton conseguiu elaborar uma série de leis naturais que regiam o mundo material. Tais descobertas acabaram colocando à mostra um tipo de explicação aos fenômenos naturais independente das concepções de fundo religioso. Dessa maneira, a dúvida, o experimento e a observação seriam instrumentos do intelecto capazes de decifrar as “normas” que organizam o mundo.

Tal maneira de relacionar-se com o mundo, não só contribuiu para o desenvolvimento dos saberes no campo da Física, da Matemática, da Biologia e da Química. O método utilizado inicialmente por Newton acabou influenciando outros pensadores que também acreditavam que, por meio da razão, poderiam estabelecer as leis que naturalmente regiam as relações sociais, a História, a Política e a Economia.

Um dos primeiros pensadores influenciados por esse conjunto de idéias foi o britânico John Locke. Segundo a sua obra Segundo Tratado sobre o Governo Civil, o homem teria alguns direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade. No entanto, os interesses de um indivíduo perante o seu próximo poderiam acabar ameaçando a garantia de tais direitos. Foi a partir de então que o Estado surgiria como uma instituição social coletivamente aceita na garantia de tais direitos.

Essa concepção lançada por Locke incitou uma dura crítica aos governos de sua época, pautados pelos chamados princípios absolutistas. No absolutismo a autoridade máxima do rei contava com poderes ilimitados para conduzir os destinos de uma determinada nação. O poder político concentrado nas mãos da autoridade real seria legitimado por uma justificativa religiosa onde o monarca seria visto como um representante divino. Entretanto, para os iluministas a fé não poderia interferir ou legitimar os governos.

No ano de 1748, a obra “Do espírito das leis”, o filósofo Montesquieu defende um governo onde os poderes fossem divididos. O equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário poderia conceber um Estado onde as leis não seriam desrespeitadas em favor de um único grupo. A independência desses poderes era contrária a do governo absolutista, onde o rei tinha completa liberdade de interferir, criar e descumprir as leis.

Essa supremacia do poder real foi fortemente atacada pelo francês Voltaire (1694 – 1778). Segundo esse pensador, a interferência religiosa nos assuntos políticos estabelecia a criação de governos injustos e legitimadores do interesse de uma parcela restrita da sociedade. Sem defender o radical fim das monarquias de sua época, acreditava que os governos deveriam se inspirar pela razão tomando um tom mais racional e progressista.

Um outro importante pensador do movimento iluminista foi Jean-Jaques Rousseau, que criticava a civilização ao apontar que ela expropria a bondade inerente ao homem. Para ele, a simplicidade e a comunhão entre os homens deveriam ser valorizadas como itens essenciais na construção de uma sociedade mais justa. Entretanto, esse modelo de vida ideal só poderia ser alcançado quando a propriedade privada fosse sistematicamente combatida.

Esses primeiros pensadores causaram grande impacto na Europa de seu tempo. No entanto, é de suma importância destacar como a ação difusora dos filósofos Diderot e D’Alembert foi fundamental para que os valores iluministas ganhassem tamanha popularidade. Em esforço conjunto, e contando com a participação de outros iluministas, esse dois pensadores criaram uma extensa compilação de textos da época reunidos na obra “Enciclopédia”.

A difusão do iluminismo acabou abrindo portas para novas interpretações da economia e do governo. A fisiocracia defendia que as produções das riquezas dependiam fundamentalmente da terra. As demais atividades econômicas era apenas um simples desdobramento da riqueza produzida em terra. Além disso, a economia não poderia sofrer a intervenção do Estado, pois teria formas naturais de se organizar e equilibrar.

Ao mesmo tempo, o iluminismo influenciou as monarquias nacionais que viam com bons olhos os princípios racionalistas defendidos pelo iluminismo. Essa adoção dos princípios iluministas por parte das monarquias empreendeu uma modernização do aparelho administrativo com o objetivo de atender os interesses dos nobres e da burguesia nacional.

Trabalho de espanhol

terça-feira, 16 de março de 2010

  



ABERTOS APENAS NO ALMOÇO
1) Aleixo Restaurante (Praia do Canto, Vitória)
Endereço: Rua Aleixo Neto, 1204, Praia do Canto
Horário de funcionamento: Segunda a Sábado 12h às 15h e 19h à 00h
Telefone: (27) 3235-9500 / 3315-2580

Almoço
Entrada: Saladinha de folhas, tomate cereja e pupunha grelhado
Principal: Escalopinhos ao Molho Cabernet Sauvignon (Pequenas fatias de filet mignon ao molho de vinho tinto com purê de  batata)
Sobremesa: Crumble de Banana com Sorvete (Tortinha quente e crocante de banana com sorvete de creme)

Menu 2 
Entrada: Salada de folhas, tomate cereja e pupunha grelhado
Principal: Penne com Fonduta (Massa ao molho cremoso de queijo parmesão e cubinhos de presunto)
Sobremesa: Creme Caramel (Pudim de leite caramelizado com leve aroma de baunilha)


2) Club de France (Praia do Canto, Vitória)
Endereço: Rua Celso Calmon, 267, Praia do Canto, Vitória
Horário de funcionamento: Segunda a Sexta 9h às 21h e Sábado 9h às 19h.
Telefone: (27) 3324-6339

Almoço
Entrada: Salada Edith Piaf (Mix de folhas, tomates cereja e frutas da estação, com redução de aceto balsâmico)
Principal: Arroz de frutos do mar e ervas de provance
Sobremesa: Creme papaya com cassis

Menu 2 
Entrada: Salada Club de France ( alface crespa e roxa, croutons e lascas de parmesão, tomate, cereja e molho dijon)
Principal: Batata rosti, costeleta de cordeiro ao molho de ervas e alho poro.
Sobremesa: Creme papaya com cassis


3) Delishop (Praia do Canto, Vitória)
Endereço: Rua Eurico de Aguiar 301, Praia do Canto (ao lado da garagem do Centro a Praia), Vitória
Horário de funcionamento: Segunda a Sexta 11h às 19h; Sábado, domingo e feriados 11h às 16h.
Telefone: (27) 3315 7441/ 9262 0761

Almoço
Entrada: Mini-salada Caprese
Principal:
1 - Steak (contra filé) acompanhado de fritas ou purê de batatas e nosso molho chimichurri (ervas e especiarias)
2 - Filé de Salmão grelhado com brócolis e couve flor no vapor ao molho pesto e purê de batatas
Sobremesa:
1 -  Cheesecake Delishop com calda de frutas
2 - Sorvete Häagen Dazs (1 bola)


4) Oriundi Ristorante (Santa Lúcia, Vitória)
Endereço: Rua Elias Tommasi Sobrinho,130, Santa Lúcia, Vitória
Horário de funcionamento: Segunda a Sexta 11h às 14:30h; Domingo 12h às 15:30h. Terça a Quinta 19h às 23h; Sexta e Sábado 19h às 00h.
Telefone: (27) 3227-6989

Almoço
Entrada:
1 - Mini Insalata Cesare (Alface americana com molho Cesar´s e croutons)
2 - Tortino de Melanzane, Pomodoro, Mozzarela e Rucola (Tortinha de berinjela grelhada, tomates frescos, mussarela, rucola e vinagrete de azeitonas pretas)
Principal:
1 - Polpettone Alla Parmiggiana (Bolo de carne moída recheado com mussarela, presunto e orégano, com molho de tomates e purê de batatas)
2 - Fusilli al Ragu Napoletano (Fusili com de iscas de file, molho de tomates, azeitonas pretas e champignons)
Sobremesa: Budino della Mamma (Mini pudim de grana padano com calda de caramelo)


5) Restaurante Brasiliano (Praia do Canto, Vitória)
Endereço: Rua João da Silva Abreu (esquina com a Avenida Rio Branco), 971, lojas 6, 7 e 8, Praia do Canto, Vitória
Horário de funcionamento: Todos os dias 11:30h às 15:30h; Quinta a Sábado 19h à 1h.
Telefone: (27) 3227-9979

Almoço
Entrada: Mini Salada Brasiliano (Folhas tenras com tomates frescos, abobrinha grelhada e vinagrete clássico)
Principal: Escalopinho Caprese (escalopinho de filés grelhado, coberto com tomates frescos, mussarela, manjericão e gratinado acompanhado de Spaghetti com tirinhas de rúcula)
Sobremesa: Mousse de chocolate com avelã

Menu 2   
Entrada: Meia porção de polenta mole com molho calabresa e azeite de ervas frescas
Principal: Spaghetti alla Siciliana (Spaghetti com molho a base de Iscas de filé, molho de tomates, manjericão,azeitonas pretas e alcaparras)
Sobremesa: Mousse de chocolate com avelã

6) Restaurante Vero (Praia do Canto, Vitória)
Endereço: Rua Joaquim Lírio, 455, lojas 3, 4 e 5, Shopping Pátio Praia, Praia do Canto, Vitória
Horário de funcionamento: Terça a Sexta 12h às 15h; Sábado e Domingo 12h às 16h; Terça a Sábado 19h à 00h.
Telefone: (27) 3225-8999

Almoço
Entrada: Carpaccio de filé com mostarda, rúcula e parmesão
Principal: Risoto de lingüiça, escarola e vinho tinto
Sobremesa: Parfait de abacaxi

Menu 2                
Entrada: Polenta grelhada com cogumelos
Principal: Peixe do dia grelhado com crosta picante, creme de banana da terra e salsa mediterrânea de poejo
Sobremesa: Mousse de chocolate


Trabalho de sociologia-prof. Rosaelma

    Primitivo

Modo de produção, em economia marxista, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) Existem 6 modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Comunista.


O modo de produção primitivo fora desenvolvido na pré-história, quando o homem ainda não produzia seu próprio alimento, eram nômades, caçavam, pescavam e colhiam e dividiam os alimentos entre sua tribo. Esse modo de produção não incluía a opressão das classes pobres pelas classes mais poderosas, haja vista que ainda não existia a idéia de classes sociais. Com advento da agricultura, os homens começaram a ter noção de território, se tornaram sedentários, e assim sendo, surgiu toda uma divisão de trabalho: uns plantavam, outros trabalhavam nos moinhos, e alguns teriam de defender as terras de outros que também queriam poder usá-las, formando os primeiros exércitos. Com essa nova estruturação de sociedade, surgiram as classes sociais, a exploração de homem pelo homem, as lutas entre tribos, e nessas lutas, os perdedores começaram a virar escravos, aumentando mais ainda a noção de classes superiores e inferiores. Essa nova forma de organizar a sociedade estava centrada na figura de um rei-imperador, que exercia seu poder absoluto através da legitimação da graça divina, ou seja, o próprio deus lhe concedeu a autoridade, portanto, detinha poderes divinos. Essa nova forma de divisão dos modos de produção é denominada de modo de produção asiático, pois ocorreu nos impérios do Oriente Médio antigo, como Egito, Babilônia, Assíria e também na América Pré-Colombiana.

 

AsiátiO
O chamado modo de produção asiático caracteriza os primeiros Estados surgidos na Ásia Oriental, Índia, China e Egito. A agricultura, base da economia desses Estados, era praticada por comunidades de camponeses presos à terra, que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam submetidos a um regime de servidão coletiva. Na verdade, estes camponeses (ou aldeões) tinham acesso a coletividade das terras de sua comunidade, ou seja, pelo fato de pertencerem a tal comunidade, eles tinham o direito e o dever de cultivar as terras desta.


            Escravistas
O modo de produção escravista surgiu na Grécia Antiga, e posteriormente, com sua dominação e assimilação por Roma, foi o modo de produção praticado por todo o Império Romano.

Com o surgimento da propriedade privada, os parentes mais próximos dos chefes dos clãs ficaram com as melhores terras, ficando com as piores terras e marginalizados os parentes mais afastados.

Com o aumento das famílias nobres, eram necessários mais terras e mais gente para trabalhar no cultivo dessas terras. Esse problema era resolvido com guerras de conquista: guerreava-se com povos vizinhos, as terras conquistadas eram repartidas entre os nobres, e o povo derrotado era escravizado. Esses escravos eram propriedades do Estado cedidas aos nobres para o trabalho em suas terras. Um cidadão não-estrangeiro também poderia se tornar escravo de alguém, se adquirisse dessa pessoa uma dívida da qual não pudesse pagar.

Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias. Para se ter uma idéia dessa importância, basta ressaltar que Atenas chegou ao ponto de ter 20.000 cidadãos, 10.000 metecos (como eram chamados os estrangeiros) e 400.000 escravos, uma média de 20 escravos por cidadão (levando-se em conta que só eram considerados cidadãos os homens adultos não-estrangeiros).
Feudal

O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a um pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal.

Capitalismo

Capitalismo é um sistema econômico caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção, e pela existência de mercados livres, de trabalho assalariado. Na historiografia ocidental, a ascensão do capitalismo é comumente associada ao fim do feudalismo, ocorrido na Europa no final da Idade Média. Outras condições comumente associadas ao capitalismo são: a presença de agentes que investem em troca de um lucro futuro; o respeito a leis e contratos; a existência de financiamento, moeda e juro; a ocupação de trabalhadores segundo um mercado de trabalho. As sociedades modernas possuem, em geral, economias mistas, adotando conceitos análogos aos capitalistas, com restrições impostas pelos EE.UU.
comunismo
O comunismo é uma estrutura sócio-econômica e uma ideologia política utópica que pretenderia promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. Karl Marx postulou que o comunismo seria a fase final na sociedade humana, o que seria alcançado através de uma revolução proletária. O "comunismo puro", no sentido marxista refere-se a uma sociedade sem classes, sem Estado e de opressão-livre, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas democraticamente, permitindo que cada membro da sociedade possa participar do processo decisório, tanto na esferas política e econômica da vida.
Como uma ideologia política, o comunismo é geralmente considerado como um ramo do socialismo, um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. O comunismo tenta oferecer uma alternativa para os problemas da economia de mercado capitalista e do legado do imperialismo e do nacionalismo. Marx afirma que a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora (proletariado), que, segundo Marx, são os principais produtores de riqueza na sociedade e são explorados pelos capitalistas de classe (burguesia), para substituir a burguesia, a fim de estabelecer uma sociedade livre, sem classes ou divisões raciais. As formas dominantes de comunismo, como Leninismo, Stalinismo, Maoísmo e Trotskismo são baseadas no Marxismo, mas versões não-marxistas do comunismo (como Comunismo Cristão e anarco-comunismo) também existem.
Karl Marx nunca forneceu uma descrição detalhada de como o comunismo poderia funcionar como um sistema econômico, mas subentende-se que uma economia comunista consistiria de propriedade comum dos meios de produção, culminando com a negação do conceito de propriedade privada do capital, que se refere aos meios de produção, na terminologia marxista. No uso moderno, o comunismo é muitas vezes usado para se referir ao Bolchevismo ou do Marxismo-Leninismo. Como um movimento político, os regimes comunistas foram governos historicamente autoritários e coercitivos envolvidos principalmente com a preservação de seu próprio poder, sem preocupação de fundo para o bem-estar do proletariado.

trabalho de ed. fisica

trabalho de geografia

sexta-feira, 12 de março de 2010

http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Norte_do_Brasil

link do trabalho!!!!

regiao norte

Trabalho de historia - prof. Lenismá

quinta-feira, 11 de março de 2010

Anglicanismo  
           Ao contrário dos primeiros movimentos protestantes que tomaram conta da Europa no século XVI, o anglicanismo surgiu em torno de questões que envolviam diretamente os interesses da monarquia britânica. A monarquia Tudor, que na época controlava o trono inglês, buscava meios para reforçar a autoridade real frente à forte influência das autoridades eclesiásticas. Tal disputa se sustentava principalmente no fato da Igreja ter em mãos uma grande extensão de terras sob o seu controle. Na Inglaterra, o rei Henrique VIII (1491 – 1547) teve grande importância na consolidação da reforma religiosa. Henrique VIII e a Igreja já tinham uma relação pouco harmoniosa quando, no ano de 1527, o rei inglês exigiu que o papa anulasse seu casamento com a rainha espanhola Catarina de Aragão. Henrique VIII alegava que sua esposa não teve condições para lhe oferecer um herdeiro forte e saudável que desse continuidade à sua dinastia. O papa Clemente VII resolveu não atender as súplicas do monarca britânico. Isso porque o tio de Catarina de Aragão, o rei Carlos V, estava auxiliando a Igreja contra o avanço dos luteranos no Sacro Império Romano Germânico. Inconformado com a indiferença papal, Henrique VIII obrigou o Parlamento britânico a votar uma série de leis que colocavam a Igreja sob o controle do Estado. No ano de 1534, o chamado Ato de Supremacia criou a Igreja Anglicana. Segundo os ditames da nova Igreja, o rei da Inglaterra teria o poder de nomear os cargos eclesiásticos e seria considerado o principal mandatário religioso. A partir dessa nova medida, Henrique VIII casou-se com a jovem Ana Bolena. Além disso, realizou a expropriação e a venda dos feudos pertencentes aos clérigos católicos. Essa medida fez com que os nobres, fazendeiros e a burguesia mercantil passassem a exercer maior influência política. No governo de Elizabeth I (1533 – 1603), novas medidas foram tomadas para reafirmar o poder da Igreja Anglicana. Alguns dos traços do protestantismo foram incorporados a uma hierarquia e uma tradição litúrgica ainda muito próximas às do catolicismo. Essa medida visava minimizar a possibilidade de um conflito religioso que desestabilizasse a sociedade britânica. No seu governo foi assinado o Segundo Ato de Supremacia, que reafirmou a autonomia religiosa da Inglaterra frente à Igreja Católica.'


luteranismo

              O Luteranismo está intimamente ligado a Reforma Protestante encabeçada por Martinho Lutero a partir de 1517.O nascimento do Luteranismo
O Luteranismo e o per se o Protestantismo nasceu através de Martinho Lutero (Martin Luther), nascido em 1483 na cidade de Eislenben, no sul da Saxônia Anhalt - Alemanha. Seus pais eram muito rigorosos com ele e ensinavam que Deus era um "Juíz servero que punia a transgressão de seu povo", bom, este era o ensinamento que a Igreja Católica da época passava aos seus fiéis. No verão de 1505, ao voltar da casa paterna, pela campina Alemã de Erfurt Lutero foi apanhado por uma tempestade e raios caíram bem perto dele, o atemorizando. Assim Lutero faz uma promessa a Santa Ana, de que se saísse vivo se dedicaria totalmente a Deus e se tornaria um monge. Mesmo contrariando a vontade de seu pai, que sonhava que Lutero seria um advogado, em 1507 se tornou monge. Contudo Lutero percebeu que nem tudo o que a Igreja católica da época pregava estava de acordo com a Bíblia, mesmo continuou como monge conquistando vários títulos como Mestre em Artes e Doutor em Teologia. Apartir de 1511 passou a ser padre da paróquia de Wittenber e professor da Universidade da mesma cidade. E foi ali em wittenberg que Lutero pode "Abrir olhos, idealizar mentes e mudar o mundo".
Em 31 de Outubro de 1517, cansado com a venda de indulgências na Alemanha, pregou na porta da Igreja de Todos os Santos do Catelo de Wittenber suas 95 teses sobre Justificação, Salvação e Fé. Nelas também deixou bem claro sua oposição para com os erros da Igreja Católica Romana.
A reação do clero católico romano fizeram delinear mais a doutrina Luterana, rejeitantando a intermidiação eclesiástica pela doutrina do Sacerdócio Universal dos Crentes, e recusando aceitar a Tradição e o Magistério da Igreja Católica Romana, ao invés aderindo somente as Escrituras.
Os Luteranos na Europa
A Igreja Luterana surgiu no centro da Europa, quando a nobreza implementou as reformas de Lutero nas igrejas sob seus controles. Protegido pelo Príncepe-Eleitor Frederico da Saxônia, Lutero faleceu pacificamente em 1546, aos 62 anos. Após sangrentas guerras, no ano de 1555 foi declarada a tão sonhada Paz Religiosa de Augsburg que reconhecia oficialmente a existência de duas Confissões Religiosas na Alemanha - A Católica e a Luterana. A partir daí a Igreja Luterana se expandiu conquistando boa parte da Alemanha e praticamente toda a Escandinávia.
A música luterana
A Igreja Luterana é conhecida mundialmente como a Igreja da Música, ou a Igreja que canta por ter sido a partir dela que o povo passou a cantar. O própio Lutero foi um grande compositor e poeta, sua músicas são entoadas até hoje em todas as igrejas luteranas ao redor do mundo. Além de Lutero, a Igreja Luterana despertou vários outros nomes da música mundial como por exemplo, Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Paul Gerhardt, entre outros. Atualmente a Igreja Luterana investe em coros e orquestras. Ainda, há um grande número de bandas, principalmente de rock, pop e blues - os estilos mais cultivados pelos jovens Luteranos, principais produtores atuais da música luterana. A Igreja Luterana está se aproximando do seu aniversário de 500 anos de Música, uma data histórica do cristianismo mundial.
As confissões Luteranas
A doutrina Luterana está baseada inteiramente na Bíblia editada como exposição correta das Santas Escrituras nos livros confessionais Luteranos do século XVI, que são:
* Confissão de Augsburg: 1530, a Mágna Carta da Igreja Luterana.
* Apologia: 1531, uma defesa da Confissão de Augsburgo.
* Catecismos Maior e Menor: 1529, as principais doutrinas da fé exposta de maneira simples e concreta.
* Artigos de Esmacalda: 1537, por Martinho Lutero.
* Fórmula de Concórdia: 1577, A confissão que sintetisa várias correntes teológicas dos primórdios do luteranismo.
Todas estas confissões juntamente com os três símbolos da fé: Apostólico, Niceno e Atanasiano foram reunidas em 1580 no Livro de Concórdia que é a coletânea de documentos confessionais da Igreja Luterana.
Luteranismo mundial
Atualmente mundo afora, existem mais de 250 igrejas, distritos e comunidades independentes que se denominam Luteranas. Juntos estes grupos reúnem uma sociedade de cerca de 82,6 milhões de seguidores que se encontram em cerca de cem países.

Atualmente existem cerca de 24,1 milhões de Luteranos na alemanha (30% da população), mais de 20,3 milhões na Escandinava (Europa setentrional) o que representa cerca de 85% da população. Ainda na Região do báltico quase 800,000 pessoas são Luteranas, a Holanda conta com 2,53 milhões de fiéis outros países que sedestacam pelo número elevado de Luteranos são: Eslováquia, Hungria, França, Áustria e República Tcheca, entre outros.
Igreja Evangélica Luterana na América (USA) com 5,0 milhões de membros, a Igreja Protestante de Batak (Indonésia)com 3,0 milhões de seguidores e a Igreja Luterana - Sínodo de Missouri (USA) com mais de 2,5 milhões de fiéis, entre outras. Atualmente os Estados Unidos é o 2º país com o maior número de Luteranos no mundo com cerca de 8,05 milhões de fiéis. a Indonésia conta com mais de 4,3 milhões e a India mais de 1,85 milhões de seguidores. Papuá Nova Guiné é hoje um dos países mais Luteranos do mundo, cerca de 25% da população é Luterana, o que representa 960,000 membros. Através da divulgação e da pregação a Igreja Luterana vem crescendo muito nas áreas originalmente não cristãs, principalmente a região que engloba Ásia e Oceania.
No Brasil: a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, com aproximadamente 300 mil fiéis, atua em todoas os estados. Também está formando missionário para atuarem em países de fala e população de língua portuguesa.
A África possui hoje um grande crescimento do luteranismo,são cerca de 10% ao ano, o que reflete a quase um milhão de novos membros por ano. Atualmente este continente soma mais de 15,0 milhões de fiéis. O país africano que conta com o maior número de Luteranos é a Etiópia que registra mais de 4,3 milhões de seguidores. A Tanzania também concentra um elevado número de Luteranos, cerca de 3,5 milhões; seguida por Madagascar com 3,0 milhões. Em porcetagem populacional a Namíbia está na frente sendo um dos países mais Luteranos do mundo com mais de 1,050 milhão de membros, o que significa cerca de 60% da população. Outros países que se destacam no meio Luterano africano são: Nigéria - com mais de 1,5 milhão de membros e África do Sul - com mais de 700 mil, além de outros.
* Europa: 50,15 milhões
* América: 9,6 milhões
* África: 15,2 milhões
* Ásia: 7,65 milhões
o Total no mundo: 82,6 milhões
Países com maioria luterana em números absolutos Alemanha: 24,1 milhões Estados Unidos: 8,05 milhões Suécia: 7,1 milhões
Países com maioria luterana em números relativos Noruega: 90% da população - 3,95 milhões Islândia: 90% da população - 250,500 Finlãndia: 88% da população - 4,57 milhões
Os luteranos no Brasil
No ano de 1532 chegou ao Brasil o primeiro luterano, Heliodoro Heoboano, filho de um amigo de Lutero, que aportou em São Vicente.
As primeiras comunidades inteiras de Luteranos começaram a desembarcar no Brasil apartir de 1824 principalmente em Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, dessas comunidades surgiram vários sínodos luteranos que foram se aglutinando e hoje formam, especialmente duas igrejas: Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil.
O número total de luteranos no Brasil, atualmente, é de aproximadamente 1,067 milhão.
Distribuição de luteranos no Brasil
* Rio Grande do Sul: 529 mil * Santa Catarina: 260 mil * Paraná: 91 mil * Espírito Santo: 85 mil * São Paulo: 28 mil * Rondônia: 21 mil * Minas Gerais e Rio de Janeiro: 17 mil * Região Centro-Oeste: 26 mil * Região Nordeste: 6 mil * Região Norte: 4 mi


calvinismo
                “Nos fins do século XVI a terra passou das mãos da alta aristocracia à gentry (pequena e media nobreza rural), e das mãos de uma multidão de arrendatários jornaleiros, emparedados entre preços e rendas em alta inflacionista e salários estancados, às dos camponeses proprietários e terratenentes (yeomen). A terra também passou aos comerciantes, sobretudo aos pequenos (cujas margens de lucro aumentavam com a inflação) e aos mercadores mais ricos (que exploravam lucrativos monopólios comerciais). Por outra parte, também cresceram notavelmente o número e a fortuna dos juristas de prestígio. Em resumo, o que se produziu foi um deslocamento maciço das riquezas da Igreja e da Coroa, e das pessoas muito ricas ou muito pobres, para as mãos da classe média e da classe média alta”. Lawrence Stone La Revolución Inglesa, in Revoluciones y Rebeliones de la Europa Moderna - Madrid, Alianza Editorial, 1978
     A expansão do mercado de terras no continente europeu em meados do século XVI ocorre de forma diferenciada. Enquanto que na França esse fenômeno foi responsável pelo fortalecimento de relações feudais, na Inglaterra ocorreu exatamente o contrário, resultando no crescimento de características rurais capitalistas que transformaram a terra numa mercadoria.
     O aumento dos preços dos derivados agrícolas e do consumo de matérias-primas e alimentos contribuía para valorizar o preço da terra. Aproveitando-se dessa situação, tanto os grandes como os pequenos produtores rurais, tentaram tirar vantagens ampliando suas posses através dos “cercamentos” (transformação da posse das terras coletivas, em propriedade privada). O Estado, por sua vez, para preservar seus interesses, impedia o avanço dos cercamentos e passava a enfrentar a oposição da gentry (nobreza rural mais progressista) e dos yeomen (camada mais rica dos pequenos e médios proprietários livres). Nesse período, a Inglaterra passou a ser a segunda potência marítimo-comercial, ficando atrás apenas da Holanda.
     Além das questões sócio-econômicas responsáveis pelas revoluções inglesas do século XVII, as lutas de caráter político-religioso também foram determinantes. O “anglicanismo” era a religião oficial da Inglaterra desde 1534, quando o Parlamento aprovou o Ato de Supremacia e reconheceu a supremacia do rei Henrique VIII frente a Igreja Anglicana por ele mesmo criada, depois que o rei entrou em litígio com a Igreja Católica. Marcado por um sincretismo religioso, o anglicanismo possui uma forma mais católica e um conteúdo mais calvinista. Sua base social era representada por grupos favorecidos pelo Estado absolutista, como a grande nobreza e a burguesia monopolista.
     O calvinismo foi uma doutrina criada por João Calvino, um dos principais reformadores protestantes. Na escola de Calvino, em Genebra, receberam instruções os fundadores da Igreja Presbiteriana. Calvino tentou transformar Genebra num Estado de fé calvinista. Queria criar uma teocracia - forma de governo em que a autoridade, emanada dos deuses ou de Deus, é exercida por seus representantes na Terra. Assim, estabeleceu leis que foram dirigidas por suas doutrinas religiosas, abriu escolas, estimulou o comércio exterior, proibiu jogos de azar, alcoolismo, danças e outros.
     Perseguia seus opositores e defendia a pena de morte a hereges. Mandou queimar Miguel Serveto, que era um médico contrário às suas doutrinas. Jacques Gruet foi decapitado, acusado de blasfêmia. Entre os anos de 1542 e 1546 havia em Genebra vinte mil pessoas apenas. Dessas, cinqüenta e sete foram executadas, sessenta e seis banidas e um número incalculável de encarceramentos. Todos esses casos foram por motivos religiosos.
     As doutrinas do calvinismo são, entre muitas: a predestinação divina, no qual deus escolhe quem será salvo eternamente, salvação mediante a fé, subordinação do Estado à Igreja e outras.
     O calvinismo desde meados do século XVII era a corrente protestante mais numerosa da Inglaterra, dividindo-se em várias facções, sendo a mais importante a dos “puritanos” representados principalmente pela média burguesia, contrária ao Estado absolutista e a religião oficial anglicana, que limitavam o direito de propriedade, fazendo com que os puritanos assumissem uma postura de oposição mais radical.
     Outra facção calvinista era a dos “presbiterianos”, marcados por um comportamento mais moderado, de aceitação ao Estado absolutista, visto que sua composição social majoritária era formada pela alta burguesia e por latifundiários favorecidos pelo Estado. Os “anabatistas” constituíam o grupo calvinista mais radical. Eram socialmente formados por artesãos e camponeses pobres, que combatiam o Estado, reivindicando a devolução de terras e o sufrágio universal. Além de perseguidos pelo Estado anglicano, eram discriminados pelos puritanos que consideravam a pobreza como expressão da falta de graça divina.
     As idéias de Calvino ajudaram em medida o desenvolvimento do capitalismo, pois dizia que o predestinado deveria poupar, ao contrário do catolicismo que condenava até a usura. Max Weber em A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo explana bem essa aliança entre calvinismo e capitalismo. João Calvino morreu em 27 de maio de 1564.