Fisica-calorimetria Prof.Franciberto

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Calor

Quando são colocados em contato dois ou mais corpos que se encontram em diferentes temperaturas, observa-se que, após um certo intervalo de tempo, todos atingem uma temperatura intermediária entre as temperaturas iniciais. Durante esse processo, ocorre uma transferência de energia térmica dos corpos de maior temperatura para os de menor temperatura. Essa energia térmica em trânsito denomina-se calor.

Unidades de Quantidade de Calor

Caloria (cal) é a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de 1g de água de 14,5°C a 15,5°C,sob pressão normal.

No SI, a unidade de quantidade de calor é o joule (J)

A relação entre a caloria e o joule é:

1cal = 4,186J

Calor sensível – É a quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo ao sofrer uma variação de temperatura, sem que haja mudança de fase.

Calor latente – Se ao receber ou ceder calor o corpo sofrer apenas uma mudança de fase, sem haver variação de temperatura (permanece constante), o calor é chamado latente.

Calor Específico – É a quantidade de calor, característica de cada substância, necessária para que 1g de substância sofra variação de temperatura de 1°C.

O calor especifico do ferro é aproximadamente 0,11cal/g.°C, isto é, 1g de ferro necessita de 0,11cal para elevar sua temperatura de 1°C.

O calor específico de uma substância varia com a temperatura, aumentado quando esta aumenta. Entretanto, consideraremos, para simplificar, que o calor especifico não varia com a temperatura.

Capacidade térmica – É o quociente entre a quantidade Q de calor recebida ou cedida por um corpo e a correspondente variação de temperatura


Como a capacidade térmica da água é muito grande, as águas dos mares e dos rios funcionam como reguladoras de temperaturas em locais próximos a eles. A explicação é a seguinte: durante o dia, a água absorve grande quantidade de calor sem se aquecer muito e, durante a noite, libera muito calor sem se esfriar muito.

Com a areia da praia ocorre o oposto: a capacidade térmica da areia é pequena e faz que, durante o dia, ela se aqueça rapidamente e, durante a noite, esfrie-se facilmente.

Ginastica

A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.

trabalho de geografia.profAdreia

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desigualdades socias


No Brasil, existem vários tipos de desigualdades sociais, no entanto, as desigualdades não se limitam apenas a fatores como cor, posição social e raça, ainda convivemos com as desigualdades regionais, que referem-se às desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades. 




Podemos tomar como exemplo, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região nordeste (Maranhão e o Piauí), nessa região se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário, outra disparidade marcante entre o centro-sul e o nordeste está no desenvolvimento humano.

O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e municipal, tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos. Isso pode ser realizado por vários órgãos, públicos ou privados, dependendo do interesse ou abordagem, embora o órgão oficial brasileiro seja o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o primeiro passo é coletar os dados através do censo nacional, e a partir daí pode-se estabelecer comparações entre os estados.

Fazendo uma classificação, baseando no IDH das regiões brasileiras, teremos a seguinte hierarquia:
Primeiro lugar: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, e Mato Grosso do Sul,
Segundo lugar: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá,
Terceiro lugar: Acre, Pará e Sergipe
Por último estão os estados do nordeste com exceção de Sergipe.

Lembrando que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) significa como a população de um determinado lugar está vivendo, segundo a qualidade de vida, renda per capita, mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, expectativa de vida, qualidade de vida, qualidade dos serviços públicos (saúde, educação e infraestrutura em geral).
A partir desses fatos verifica-se que dentro de um país pode haver vários tipos de desigualdades que podem ser decorrentes de vários fatores (históricos, econômicos, sociais etc.).
Os problemas sociais do Brasil podem ser compreendidos com o auxílio e interpretação de indicadores sociais. Houve uma evolução positiva destes indicadores na última década, especialmente em relação ao aumento da expectativa de vida, queda da mortalidade infantil, acesso a saneamento básico, coleta de lixo e diminuição da taxa de analfabetismo. Apesar da melhora desses índices, há nítidas diferenças regionais, especialmente em relação ao nível de renda. 
concentra cao de renda
Na última década de 70, o economista Edmar Bacha citou o Brasil como um país com características de uma Belíndia, ou seja, uma mistura de Bélgica eÍndia. Entretanto, um relatório divulgado em 2008 e baseado no IDH aponta o país com características de Islíndia, com uma minoria com padrão de vida ainda melhor que o da Bélgica e superior a dos 20% mais ricos da Islândia, o país com maior IDH no mundo.[2]
Esse relatório menciona também que, no Brasil, os 20% mais ricos vivem em situação melhor que a fatia mais rica de países como SuéciaAlemanha,Canadá e França.[2]
A base de dados do Pnud mostra que o Brasil é o décimo no ranking da desigualdade.[3][4]
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, em junho de 2006 a taxa de miséria baseada em renda de trabalho era de 18,57% da população, com queda de 19,8% nos 4 anos anteriores.[5] A taxa de miséria é parcialmente atribuída à desigualdade econômica do país, que, de acordo com o Coeficiente de Gini - com um índice de 0,56 em 2006 [4]- é uma das maiores do mundo.
Entre 1950 e 1990, a divisão regional de renda ficou praticamente inalterada, com algum crescimento da participação das regiões Centro-Oeste e Norte devido a expansão da fronteira agrícola. Em 1990, a região Sudeste, com 42% da população brasileira, respondia por quase 60% da renda do país, ao passo que o Nordeste, com 30% da população, possuía 15% da renda.[1]
Os 10% mais ricos (R$ 4.424 mensais ou mais) concentram 43% da riqueza, ao passo que os 50% mais pobres possuem apenas 18%.[6]
A riqueza está concentrada em poucos municípios e foi ampliada em decorrência da centralização de gastos e investimentos públicos, que causou o congelamento e desestímulo aos desenvolvimentos regional e local[7]. Em 1920, os 10% municípios economicamente mais ricos tinham 55,4% de participação no PIB, ampliaram para 72,1% em 1970 e para 78,1% em 2007.[7]
Cerca de 25% da população brasileira ganha menos de US$ 75 por mês e a geração de empregos formais é incipiente. O Brasil detém o posto de menor cobertura de seguro-desemprego entre as economias do G-20.[8]
A desigualdade social caiu entre 2001 e 2007, mas sofreu uma ligeira alta em 2008, embora a taxa da população considerada como pobre tenha caído de 30% em 2007 para 25,8% em 2008.[8]
Brasil é considerado o país menos desigual da América Latina, embora as capitais GoiâniaFortalezaBelo HorizonteBrasília e Curitiba estejam entre as cidades mais desiguais do mundo entre 141 cidades de países em desenvolvimento e ex-comunistas, segundo aponta relatório da ONU divulgado em 2010.[9][10]
Em comparação com o resto do mundo, a divisão pessoal de renda do Brasil é mais discrepante que em outros países de baixo desenvolvimento econômico. Até a última década de 90, alguns países como Etiópia e Uganda tinham distribuição de renda muito melhor que a brasileira. No período, os mais ricos tiveram aumento da renda real e os mais pobres também tiveram aumento de renda, embora o abismo entre as classes sociais tenha ficado ainda maior.[1]
A renda discrepante também é perceptível na forma de acesso à oferta de alimentos. Segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 a partir de uma amostragem formada por 60 mil domicílios urbanos e rurais, 35,5% das famílias brasileiras não têm a quantidade mensal suficiente de alimentos, mesmo em um contexto de uma agropecuária eficiente e competitiva e um custo de alimentação considerado baixo para os padrões mundiais[11][12]. Esse mesmo indicador mostra a desigualdade entre as regiões brasileiras: no Norte, essa parcela equivale a 51,5% das famílias; no Nordeste, a 49,8%; no Centro-Oeste, 32%; no Sudeste, 29,4%; e no Sul, 22,9%.[11][12]
pobreza também é comum em grandes cidades do País na forma de subúrbios e favelas, comunidades miseráveis das cidades grandes.

[editar]Causas

Motivos históricos são apontados como responsáveis pelas diferenças regionais, como falta de políticas públicas para a inclusão social da massa populacional vinda abruptamente do processo escravista, o processo de industrialização de cunho concentrador, a divisão de terras em latifúndios e voltada para uma minoria, as baixas taxas de absorção e remuneração da mão de obra e crises econômicas acompanhadas de longos períodos inflacionários mais sentidas pelas classes menos favorecidas.[1]
Algumas regiões não conseguem avançar em decorrência do isolamento geográfico e da ineficiência do poder público para atender várias demandas, como desenvolver a infraestutura básica, atrair investimentos e gerar empregos. Alguns municípios não conseguem se organizar localmente.[13]
Outras condições climáticas, assim como do solo, são elementos dificultadores ao progresso em algumas regiões.[13]
A região com maior concentração de pobreza é o Nordeste, que possui áreas com altos índices de miséria e desnutrição, devido a uma estrutura socioeconômica frágil e marcada pela desigualdade social, ocasionalmente agravada pelas secas periódicas da região e inexistência de rios, que impedem o desenvolvimento da agricultura.[13]
Em alguns municípios os investimentos não foram acompanhados por investimentos em municípios próximos, causando inchaço populacional e violência. Em Brasília, que tem o segundo maior PIB per capita do Brasil[14], o plano de desenvolvimento da capital do país não contemplou as cidades do entorno[13] e resultou na explosão da violência em cidades como Luziânia, onde, a cada mil jovens de 12 a 18 anos, 5,4 morrem assassinados - o maior Índice de Homicídios na Adolescência da Região Centro-Oeste.[15]


Migrações internas

De acordo com estudo do Ipea, as migrações internas diminuíram no Brasil entre 1995 e 2008.[16] Em 1995, os migrantes eram aproximadamente 4 milhões de pessoas (ou 3% da população) e, em 2008, esse número passou para 3,3 milhões ou 1,9% da população.[16]
Entre 2002 e 2007, os fluxos migratórios foram majoritários do Sudeste para o Nordeste, mas em 2008 a região Sudeste voltou a ser o principal destino de migrantes no País.[16] O perfil predominante do migrante é a busca pelo trabaho formal, especialmente pela origem marcada pela baixa escolaridade e salários baixos.[16]
Em outra região, o migrante costuma ter uma média salarial superior ao dos não migrantes, mas uma jornada média de trabalho de 45 horas semanais.[16]
condiçoes de trabalho
Em 2008, pouco mais de um terço (34,9%) dos empregados no Brasil tinha carteira assinada.[6]
Há uma estimativa de 25 mil brasileiros sujeitos a condições degradantes ou ao trabalho escravo no Brasil, em atuação em plantações de cana-de-açúcar,sojaalgodãocereais, além de unidades produtivas de carvão vegetal e pecuária[17].
Estudo do economista Marcelo Paixão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, aponta detalhes como jornada exaustiva de trabalho, dívidas permanentes com o empregador - que impedem o empregado de deixar o posto, riscos de morte por insalubridade e falta de direitos trabalhistas.[18] Segundo amostragem do estudo, 73% dos trabalhores nessas condições são negros e pardos.[18]
Ministério do Trabalho realizou entre 2005 e 2008, ações fiscalizadoras em canavais após denúncias de que alguns trabalhadores chegaram a morrer por suspeita de excesso de esforço nos canaviais paulistas. Em algumas ações deflagradas foram constatados pagamentos irregulares e ausência de condições mínimas de trabalho, como falta de EPI, água e "barracas sanitárias".[19]
Há predominância de emissão de trabalhadores sujeitos a condições degradantes de trabalho dos estados do Maranhão e Piauí, enquanto os estados do Pará e Mato Grosso recebem a maior parte desses trabalhadores em um formato de "escravidão por dívida" comandado por redes criminosas.[17]
A indústria têxtil da Região Metropolitana de São Paulo está envolvida no trabalho forçado e recebe homens, mulheres e crianças de países como BolíviaParaguai e China.[17]

[editar]Trabalho infantil


Crianças de rua trabalhando com malabarismo no Rio de Janeiro.
Em relação ao trabalho infantil, 151 mil novos casos foram relatados em 2006, o que implica um retrocesso em relação aos anos anteriores.[20]
O combate ao trabalho infantil tem relação direta com os investimentos em educação, relação reconhecida e a partir da qual os dois últimos governos presidenciais realizaram alguma mobilização, embora o analfabetismo funcional seja um dos problemas crônicos da educação brasileira e os investimentos de todos os governos tenham sido acompanhados de pouco progresso. Um estudo da OCDE de 2007 que mede o aprendizado em ciências comparou a qualidade da educação em 57 países e mostrou que o desempenho médio dos estudantes brasileiros de 15 anos é suficiente apenas para deixar o país na 52ª posição[21]. O mesmo estudo mostrou o país na 53ª posição em matemática (entre 57 países) e na 48ª em leitura (entre 56)[22]. Mesmo regiões economicamente ricas apresentam problemas, como o Estado de São Paulo, que não conseguiu ultrapassar até mesmo a média nacional em nenhuma das três áreas avaliadas - ciências, leitura e matemática.[23]
Segundo dados do PNAD em 2008, a taxa de analfabetismo no país é de 10% entre a população com mais de 15 anos. O índice cai para 4% entre os menores de 15 anos.[24]

[editar]Prostituição


Prostituta no Rio de Janeiro.
O relatório de 2010 do Departamento de Estado dos Estados Unidos cita o Brasil como "fonte de homens, mulheres, meninos e meninas para prostituição forçada no país e no exterior". O levantamento inclui o trabalho forçado relacionado ao tráfico de mulheres feito por organizações criminosas de Goiás de onde partem meninas e mulheres para países como EspanhaItáliaReino UnidoPortugalSuíçaFrançaEstados Unidos e Japão. Também há indícios de formação de redes de prostituição forçada em países vizinhos como SurinameGuiana FrancesaVenezuela e Paraguai[17]
Na Espanha e Rússia organizações criminosas estão montadas para o tráfico sexual forçado de brasileiras.[17]
turismo sexual de crianças no Brasil é alimentado por turistas norte-americanos e europeus,[17]que, conforme o documentário Our World: Brazil's Child Prostitutes produzido pela BBC, desembarcam em busca de sexo barato em um cenário marcado pelo sexo forçado de 250 mil crianças.[25] O problema é mais perceptível em capitais nordestinas, como Recife.[26]

[editar]Infraestrutura


Lixo acumulado numa favela de São Paulo.
A falta de infraestrutura básica e de investimentos dificultam decisivamente a organização econômica e social.[13]
Uma das deficiências estruturais é a condição das moradias. Uma pesquisa do IBGE divulgada em 2010 e com dados de 2008 revela que 43% dos domicílios ou cerca de 25 milhões de domicílios brasileiros são inadequados.[27] Faltam-lhes abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede coletora ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e condições para que menos de dois moradores ocupem cada dormitório.[27]

[editar]Saneamento básico


Esgoto despejado in natura em curso d'água numa favela de Fortaleza.

Poluição no Rio Tietê, em Salto.
Segundo dados relativos a 2008, cerca de 100 milhões de brasileiros não têm acesso a saneamento básico.[28]
O Brasil possui 12% do potencial hídrico do planeta, mas várias regiões com abundância de água já sofrem com a escassez de água, como a Região Metropolitana de São Paulo, visto que somente na capital paulista 100 mil novas ligações de água são feitas anualmente, 48% da água da cidade precisa ser importada e 3,5 bilhões de litros de água são desviados irregularmente nos chamados "gatos"[29][30]. Menos da metade das casas brasileiras tem coleta de esgotos, sendo 21% abastecidas por fossas sépticas. Apenas 20% do esgoto coletado recebe algum tipo de tratamento e a maior parte é lançado nos sistemas hídricos, o que aumenta a exposição da população a doenças.[31]
O Instituto Trata Brasil, ONG que propõe a universalização do saneamento, detectou em 2010 que, em um ranking das 26 empresas estaduais do ramo, 18 delas têm um desempenho muito insatisfatório em detalhes como atendimento, tarifa e capacidade de investimento.[32]
Segundo levantamento feito em 2008 pelo IBGE, a rede de esgoto chega somente a 55,2% dos municípios brasileiros.[33] Em Brasnorte, estado do Mato Grosso e a quase 600 quilômetros de Cuiabá, é uma das cidades brasileiras onde não há rede de esgoto, o que obriga a abertura de fossas nos quintais das residências.[13]
A aplicação de recursos por meio do governo federal para extensão do fornecimento é limitada pela sintonia com as Câmaras Municipais, pois somente cerca de uma centena municípios entre os mais de 5,5 mil do País dispõem de planos aprovados.[34]
A falta de saneamento básico dificulta a extensão de programas de habitação e crédito imobiliário.[32]

[editar]Alguns casos

Na divisa dos estados do Ceará e Piauí, disputada pelos dois Estados, os moradores foram completamente abandonados pelo poder público. Os municípios são isolados e não possuem elementos estruturais básicos como energia elétrica, água encanada e sistema de esgoto. Não há atividade econômica significativa, apenas as de subsistência.[13]
Também é no estado do Piauí onde há a menor cobertura de domicílios pela coleta de lixo, sendo apenas 56,2% do total atendidos pelo serviço básico.[35]
No estado de Amazonas, a distância de algumas localidades em relação a grandes cidades fez da fronteira do estado com o Peru e a Colômbia uma região suscetível e permeada pelo tráfico de drogas, guerrilha e imigração ilegal.[13]

[editar]Mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil é de 19 por mil nascidos vivos, maior que as verificadas em países como Argentina (14/1.000) e Costa Rica (11/1.000) que possuem PIB per capita similares.[36]
As desigualdades regionais também são expressas neste indicador, já que a média do Nordeste ainda é superior a 30 por mil, e a do Sudeste está nas imediações dos 15 por mil.[37]
IBGE detectou em 2009 uma queda de 30% na mortalidade infantil em relação à última década, passando de 33,24% em 1998 para 23,3% em 2008, embora a realidade esteja ainda bem distante dos índices apresentados por países como JapãoSuécia e Noruega.[38]
Segundo dados de 2008 do Ministério da Saúde, 70% das mortes de recém-nascidos ocorrem por causas evitáveis, como melhoria qualidade das consultas de pré-natal e da assistência ao parto,[39]com médias maiores na Amazônia legal e Nordeste.[40] Nesse contexto, o percentual de recém-nascidos na mortalidade infantil passou de 49% para 68% entre 1990 e 2008.[39]
A morte de crianças por diarreia, considerada durante muito tempo a segunda causa da mortalidade infantil, teve uma queda de 93,9% entre 1980 e 2005, e passou a ser quarta causa da mortalidade. Apesar das reduções, o país ainda tem mortes significativas por causas como sarampodesnutriçãoanemias nutricionais, infecções respiratórias agudas (como pneumonia) e afecções perinatais.[41]
A mortalidade infantil está intimimamente ligada aos cuidados com as gestantes.[39] Complicações de saúde como hipertensão e diabetes não recebem a devida atenção, pois, entre 1980 e 2008, aumentaram em 28% o risco na mortalidade fetal ou neonatal.[39]

[editar]Expectativa de vida

expectativa de vida do brasileiro tem aumentado nas últimas décadas. Segundo dados de 2009 do IBGE, a esperança de vida dos brasileiros é de 72 anos e 10 meses, índice distante ainda de países como JapãoSuíçaIslândiaAustráliaFrança e Itália, onde a vida média é superior a 81 anos.[38]
O acesso ao atendimento médico repercute na expectativa de vida, motivo que também mostra diferenças desse indicador nos dados regionais. A região Sudeste, que, em 2010 concentra 42% da população do país, também concentra 55% dos médicos do País, o que dá uma média de 439 habitantes por profissional, sendo mil pessoas por médico a recomendação da OMS. Já a região Norte tem 1.130 habitantes por cada profissional. A quantidade de médicos no Brasil, segundo levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina, mostra que não há problemas em relação à oferta em atividade desses profissionais e, sim, uma desigualdade na distribuição.[42]
Outro fator que diminuição a expectativa de vida são as mortes por acidentes de transporte. Os maiores valores, segundo dados do IBGE relativos a 2007, eram observados nas regiões Centro-Oeste (44,8/100 mil habitantes) e Sul (43,2/100 mil hab.) - valores superiores à média brasileira (20,3/100 mil hab.), mantendo o mesmo padrão de 2004.
violencia
Os homicídios são a causa de 45% das mortes de jovens de 12 a 18 anos, segundo o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), um estudo feito pelo Programa de Redução da Violência Letal (PRVL) com dados de 2006 do Ministério da Saúde. Esse número é contestado, já que muitas mortes não são comunicadas.[43]
Mapa da Violência: Os Jovens da América Latina relativo a 2008 mostrou que o Brasil tem a quinta maior taxa de homicídios de jovens de 15 a 24 anos, entre 83 países.[43]
De acordo com o Ministério da Saúde, o País tinha, em 2007, uma taxa de 25,4 mortes por homicídio a cada 100 mil habitantes. Os estados de Alagoas (59,5 por 100 mil), Espírito Santo(53,3) e Pernambuco (53,0) lideravam o ranking da taxa de mortes por homicídios. [27]
Ainda de acordo com o ministério, a partir de dados das secretarias estaduais de saúde, os homens (47,7) apresentavam uma taxa claramente superior à das mulheres (3,9).[27] Entre 1992 e 2007, houve aumento de 6,2 óbitos ocorridos por homicídios para cada 100 mil habitantes.[27] Entre 1992 e 2003, o coeficiente cresceu, mas, a partir de 2004, o IBGE detecta que há uma tendência de queda.[27]